Em tempos remotos, com o aparecimento do Homem, surgiram crenças na magia, no culto à natureza e em divindades Naturais. Assim nasceu o Paganismo e consigo a Bruxaria.
O Paganismo é o nome dado às práticas religiosas ligadas ao culto da Natureza.
A palavra pagão vem do latim paganus, o que mora no pagus, no campo, ou seja, “pessoa do campo”; era um termo usado pelos cristãos para se referirem às diversas religiões dos antigos camponeses da Europa, que não tinham uma cultura cristã e que não eram baptizados.
Os pagãos viviam da fertilidade da terra, pois grande parte da sua alimentação era cultivada e produzida por eles a partir do que a natureza lhes oferecia, assim como os animais que caçavam e os objectos que construíam. Devido a isso viam a Terra como sagrada e celebravam todas as épocas de colheita, agradecendo pelo que recebiam. No entanto, cada povo continha as suas próprias formas de celebrar e de ver as divindades, o que os diferenciou acabando por originar uma grande variedade de religiosidades dentro do Paganismo.
A Bruxaria é um ofício que se utiliza da magia natural (forças da natureza) para obter fins específicos. É bastante comum a sua presença no Paganismo pois as suas práticas estão também ligadas à sacralidade da Terra. Mas ser pagão não é necessariamente ser bruxo/a, no entanto a maioria dos pagãos consideram-se bruxos, porque ambos trabalham com a magia da natureza, vivem os ciclos naturais e buscam pelo conhecimento que está para além do que conseguimos ver.
Tal como o Paganismo a Bruxaria nasceu nos primórdios da humanidade. Acredita-se que na Era do Paleolítico, as imagens gravadas nas paredes das cavernas, que representavam homens em caças, eram uma forma de magia para prender a alma dos animais, tornando as futuras caças mais fáceis. Actualmente, a maioria dos praticantes de uma religião reconstrucionista ou ligada à Bruxaria denominam-se pagãos.
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